trenó

fly


quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

                          ainda Natal



segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

 

dançam as ovelhas 

no silêncio da noite

aplausos da lua

Margarida Di


 

sábado, 25 de dezembro de 2021

 ainda é natal...

e em cada canto da casa o cheiro da ceia "ainda" é sentido
a árvore "ainda" exposta e alguns presentes "ainda" por abrir
tudo continua com sabor de festa e comemoração
na lente de uma câmera digital de um celular ou não, as imagens de um momento único vivido, corre pelas telas do computador, tablet, not/net book e outros...
e em segundos tudo é difundido, visto e apreciado, criticado ou não, mundo afora...
tudo em razão de encurtar as distâncias existentes entre um continente e outro...
dizer que tudo foi e continua bem
tudo é próximo
e tudo é distância ...
mas as imagens computadas pela mente humana, nenhum artificio moderno capta...a lente de dentro da gente, registra o momento vivido, e sintetiza a dor da ausência, a falta do abraço e a comunicação olho no olho do amado que não está.
a lente da câmera interna registra a emoção do "embrulho" recebido, o agradecimento pelo feito e o desejo do abraço que se queria dar
registra a voz suave que do outro lado vem dizendo que " foi de coração" e "fico feliz por ter gostado"...
assim e dessa forma comemora-se "um natal" de ausência e de presença,
que não se compartilha nem se divulga, porque nenhuma tecnologia registra a força de um sentimento e a dor de uma saudade.
amar um amor não é escolha...é merecimento
viver esse amor é escolha e compartilhamento de "DOIS"
Margarida Di.
*lembrança de um natal

sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

                           Deadvlei  (deserto) Namíbia


sábado, 4 de dezembro de 2021

 QUATRO DE DEZEMBRO

ausências são necessárias,
o recolhimento,
a distância de tudo que foi e que é.
precisamos rever o caminho, os passos dados,
optar pelo o que convém, pelo o que alimenta, nesse caminhar solitário no meio de tantos.
e essa vigília em torno de nós mesmas nada mais é senão reconstituir a própria história tentando acertar e colocar cada coisa, no lugar que realmente lhe caiba.
por isso, o tempo da ausência, na maioria das vezes, é o espaço onde temos a chance de nós recompormos, de corrigir os enganos, de priorizar aquilo que nos mantém de pé e em equilibrio.
as ausências são necessárias
e estarmos em pé e de novo caminhando nos dá mais certezas nessa frágil linha que nos sustenta.
Margarida Di






quinta-feira, 2 de dezembro de 2021